Perto de 100 pessoas detidas por desobediência as medidas do Estado de Emergência


A INAE penaliza restaurantes barracas e bares que continuam a promover aglomerado de pessoas vendendo bebidas alcoólicas. As penalizações abrangem ainda agentes económicos que continuam a especular preços de produtos da primeira necessidade.

Dez restaurantes encerrados e mais de 100 pessoas entre agentes económicos e consumidores de bebidas alcoólicas foram detidas por desobediência as medidas de Estado de Emergência.

Segundo a Inspetora Geral das atividades Económicas, Ritas Freitas, muitas barracas, bares e cervejarias continuam vender bebidas alcoólicas e promovendo o aglomerados de pessoas mesmo depois de fechar os estabelecimentos.

“A policia já está atuar nestes casos, dai que umas cem pessoas foram detidas por desobediência”, informou a Inspetora Geral do INAE,  acrescentando que foram encerradas dez restaurantes quatro na cidade de Maputo e outros seis nas províncias.

A especulação de preços dos produtos da primeira necessidade ainda é uma realidade em quase todas as províncias, a inspetora geral da INAE adverte que as medidas serão duras para os oportunistas.

“ Ainda não há nenhum detido relacionado com especulação de preços mas já há processo em cursos e aos prevaricadores, de acordo com a lei serão condenados a dois anos de prisão e uma multa de cinco vezes mais do que o produto especulado e todos os produtos da loja vão reverter-se a favor do estado”, avançou Rita Freitas.

A INAE apela ainda aos cidadãos para exigirem aos comerciantes a colocação de preços e denunciarem aos agentes económicos desonestos.

Entretanto nas barracas do mercado do museu, na cidade de Maputo, os agentes Económicos negam que estejam agir fora do recomendado e acusam a polícia de aproveitar-se da situação para extorquir os seus produtos, como aconteceu com este proprietário, na última quarta- feira.

“Na quarta-feira a polícia veio aqui por volta das zero horas, não estávamos a vender e já estávamos fechados, só estava o guarda, arrombaram a porta e levaram todas as bebidas avaliadas em quase um milhão de meticais”, Lamentou o proprietário dumas das barracas sem entretanto querer ser identificado.

Comentários

  1. Está de parabéns o INAE em parceria com as demais autoridades comprometidas na prevençao e combate a Covid-19.
    Agora como nota de pedido de esclarecimento: como é que os restaurantes e bares uma vez encerados encontram-se abertos?? As autoridades estão a encerrar ou estao a levar cadeiras e mesas e cervejas?? Qual e a dificuldade em adquirir cadeados e encerrar tais locais??
    O Chefe de Estado está tão preocupado em descongestionar as cadeias, libertando nossos compatriotas e nós estasmo a encher as mesmas com bêbados, será que é difícil perceber está contradição??

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