Chanaya Pinto aconselha os moçambicanos a ficarem em casa



A basquetebolista moçambicana Chanaya Pinto, que evoluiu nos EUA, diz que aproveita o distanciamento social para fazer exercícios físicos que a ajudam a manter-se em forma. A atleta apela ainda aos moçambicanos a serem solidários e a acatarem as recomendações das autoridades.

Chama-se Chanaya Pinto, de 19 anos de idade, mas com um potencial talento acima da média. Chegou aos Estados Unidos da América nos finais do ano passado, tendo desde logo demostrado as suas qualidades e conquistado a "Panhandle Conference" da National Junior College Athletic Association- NJCAA- da região 8 ao serviço da Northwest Florida State College.

A basquetebolista apresenta, em 25 jogos, uma média de 14.2 pontos por jogo, 47.0% de aproveitamento nos lançamentos de campo, 26.6% nos tiros exteriores e 69.8% na linha de lances livres.

Mas mau grado o aparecimento da pandemia do Coronavírus que interrompeu a prática do basquetebol e de todas modalidades, não só nos Estados Unidos da América, mas em quase todo mundo.

E a estrela que nascia no Northwest Florida State College fica agora com pouco brilho, sem competições para acender ainda mais o seu brilho.

Algo que, apesar de preocupar a atleta moçambicana, não a deixa abalada, uma vez que aproveita este período para manter a sua boa forma através de exercícios físicos caseiros.

Segundo ela mesma diz, “basicamente isto é um ciclo vicioso: acordar comer, dormir”. Mas nisso tudo há algo que não ficou para trás: “graças a Deus as minhas aulas não foram canceladas o que quer dizer que não vou perder o ano, então tenho que estudar muito”. E outra: “também tenho aproveitado para fazer exercícios físicos, sempre que posso”, segrega-nos Chanaya Pinto.

Se nos Estados Unidos os números já chegam aos 150 mil infectados, em Moçambique mantém-se os oito anunciados no final de semana, mas Pinto já está preocupada com as medidas de prevenção a serem adoptadas pelos seus compatriotas.

“A melhor forma de prevenir isto é ficar em casa. Sei que é difícil, mas vamos ficar em casa”, começou por dizer, para depois acrescentar que está preocupada com os vendedores informais. “Sei que é difícil, por exemplo, para um vendedor informal, explicar a importância de ficar em casa, visto que a maior parte deles faz dinheiro diariamente para cobrir as suas despesas, dentre as quais comprar produtos de primeira necessidade que são alimentícios, pagar renda, água e luz”, diz a atleta moçambicana de basquetebol.

Por esse motivo, Pinto diz que “é altura de sermos heróis uns dos outros”, seguindo o velho ditado africano “a união faz a força”.

A atleta de 19 anos de idade iniciou a sua carreira no Costa do Sol, passando pelo Ferroviário de Maputo, antes de se transferir para a Quinta dos Lombos, em Portugal.

E tal como outras profissionais de basquetebol, casos de leia Dongue e Tamara Seda, que actuam na Espanha, actualmente a basquetebolista encontra-se em Maputo, a cumprir a quarentena até que a pandemia seja estancada.

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