Primeiro-Ministro defende uma boa aplicação dos recursos do OE para o presente ano


O Primeiro-Ministro, Carlos Agostinho do Rosário, defende uma boa aplicação dos recursos do Orçamento de Estado para o presente ano, cada metical deve ser usado com rigorosidade. Por outro lado, o Ministro da Economia e Finanças, Adriano Maleiane, queixa-se de falta de pagamentos de impostos, numa altura em que se revê em baixa o crescimento económico do país.

Iniciou, esta quarta-feira, o debate plenário do Orçamento de Estado e o respetivo Plano Económico e Social. O Primeiro-Ministro, Carlos Agostinho do Rosário, iniciou a sessão com discurso de boa aplicação dos recursos do Orçamento do Estado.

Com a economia revista em baixa para o presente ano de 2.2% do PIB, contra os 4% inicialmente previsto, o Orçamento de Estado prevê cerca de 345.381 milhões de meticais em despesas do Estado, no entanto as receitas do Estado previstas de 235.590 milhões de meticais não cobrem as despesas, perfazendo um défice de mais de 109.791 milhões de meticais. O Ministro da Economia e Finanças, Adriano Maleiane, fala de despesas inadiáveis e que o FMI vai perdoar a dívida de Moçambique, valor que será usado para o combate a Covid-19.

Menos metade da população activa é contribuinte do Estado, por isso, Maleiane queixa-se agora de ter poucas pessoas a pagarem impostos, o que não facilita uma reanimação da economia.


Para além dos impactos negativos do novo Coronavírus, a nossa economia ressente-se ainda das condenáveis acções levadas a cabo por malfeitores em Cabo Delgado e por homens armados na zona centro do país.

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