PR faz balanço dos primeiros 100 dias de governação: "a vida em Moçambique não parou"

Presidente da República declara Estado de Emergência para prevenir propagação da COVID-19

O Presidente da República, acaba de falar à nação sobre o balanço dos primeiros cem (100) dias de governação após a sua tomada de posse a 15 de Janeiro.

"Os primeiros 100 dias da nossa governação ocorreram num ambiente macroeconómico inicialmente favorável, mas emergência da pandemia do COVID-19 no seu último terço apresentou desafios", afirmou Nyusi em jeito de introdução ao discurso.

Para o PR, o cenário que actualmente vivenciamos exige dos moçambicanos imaginação, determinação e espírito inovador para que o país registe o crescimento económico previsto para os próximos tempos.

No mercado internacional, assinala-se a queda de preços de algumas mercadorias (de exportação em Moçambique) como gás natural, alumínio e o petróleo na ordem dos 30%, 9.1% e 14% respectivamente com a excepção do arroz que registou um agravamento de 33.4%.

Nestes 100 dias foram perpetrados actos terroristas na província de Cabo-Delgado que procuram minar a soberania do país e em algumas partes das províncias de Manica e Sofala são protagonizados  ataques esporádicos pela auto proclamada Junta Militar da Renamo. Está situação condicionou a mobilidade e deste modo retardou o desenvolvimento, comprometendo a produtividade de  agentes económicos e sua capacidade contributiva.

O Governo trabalhou para garantir a implementação da governação descentralizada e pretende acelerar o processo de DDR que ocorrerá em paralelo com a condução do diálogo no âmbito da agenda nacional de paz que é uma das prioridades do Governo; 

No que tange as realizações do Governo nestes primeiros cem dias de governação, destacam-se:

Melhoria de condições de vida de combatentes da pátria através da fixação 307 pensões e construção de habitação para 19 combatentes com deficiência. O Governo garantiu ainda asssistência social a 26 385  agregados familiares em situação de pobreza e vulnerabilidade e 393 697 idosos.

No que tange a infraestruturas, foi finalizada a instalação de televisão por satélite para 390 aldeias; Foi concluída a construção de 58 escolas entre as do ensino primário e secundário. Uma dentre as 58 escolas foi inaugurada pela governadora da Província do Niassa, Elina Judite Massengele, no distrito de Cuamba a 25 de fevereiro do presente ano. Trata-se da Escola Primária do 1° e 2° Graus no bairro de Tetereani.

Para garantir a segurança de habitação prevista na pirâmide das necessidades de Maslow, o Governo regularizou cerca de 99 400 parcelas  de terra em 7 províncias;

No sector da saúde destaca-se a introdução da triagem nas urgências dos hospitais em 7 unidades sanitárias e apetrechamento de igual número de unidades sanitárias entre centros de saúde e maternidades. No Niassa, foi a requalificação do Hospital Rural de Cuamba;

Na educação foi feita a introdução de matrículas gratuitas de primeira à nona classe e recorde-se que a abertura do ano lectivo foi feita pelo PR no distrito de Muémbe, província do Niassa, a 31 de janeiro sob o lema "Por uma educação inclusiva, patriótica e de qualidade". Para contribuir na melhoria da qualidade de ensino, foram disponibilização de 2233 carteiras escolares;

Para a província do Niassa, destaca-se ainda: a criação de postos de abastecimento de água. Com os postos criados, milhares de famílias têm agora acesso ao bem imprescindível à sobrevivência. Não se pode olvidar dan inauguraçãoda linha de 240 Km de 110 kV de Cuamba-Marrupa. O empreendimento, foi construído no âmbito do programa "Energia para Todos", até 2030, vai alimentar os distritos de Marrupa, Mahua, Mecula, no Niassa. Trata-se de um projecto inserido no plano de aumento da capacidade de fornecimento de energia de qualidade à Niassa e outras zonas a volta, com um custo na ordem de 54,5 milhões de dólares financiados pelo governo e parceiros.

Em relação ao emprego e produtividade: criou-se a Secretaria do Estado da Juventude e Emprego o que garantiu a criação de 48 323 empregos e promoção de 815 estágios profissionais;


Foram 100 dias que apesar da turbulência causada pela COVID-19, serviram para realização de algumas actividades destacáveis, no Niassa as realizações estão à vista de todos.

"A vida em Moçambique não parou, todos somos chamados a ser resilientes", disse o Chefe de Estado.



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