INS financia projectos de pesquisa em saúde


Gerar evidências científicas que contribuam para melhorar a saúde dos moçambicanos é o objectivo do lançamento da primeira chamada para financiamento de projectos de pesquisa desta área, cuja submissão de candidaturas termina a 6 de Fevereiro.
A iniciativa do Instituto Nacional de Saúde (INS) conta com financiamento dos governos de Flandres, região da Bélgica localizada ao norte do país, através do projecto Building Institutional Capacity, que visa impulsionar a pesquisa a nível nacional e melhorar a capacidade institucional desta instituição. 
De acordo com o edital da primeira chamada, são elegíveis os tópicos alinhados com a Agenda Nacional de Pesquisa em Saúde (ANAPES) 2017-2021, incluindo pesquisas inovadoras e/ou em áreas com lacunas de conhecimento e com reduzida oportunidade de financiamento. 
No que diz respeito aos candidatos selecionáveis, o documento indica que podem submeter propostas profissionais com formação superior, de instituições externas, independentemente do seu grau académico, e que possuam experiência comprovada na realização de pesquisas. 
Refere também que a duração do projecto deve ser de 12 meses, no máximo, e com um orçamento que não ultrapasse 450 mil meticais, sendo que a divulgação dos cinco projectos seleccionados poderá ser feita a 2 de Maio deste ano.
O Instituto Nacional de Saúde é uma instituição subordinada ao Ministério da Saúde e vocacionada à geração de informação técnico-científica na área da saúde no país.
Tem como missão participar na melhoria do bem-estar dos cidadãos mediante a geração e promoção da incorporação de soluções científicas e tecnológicas para as principais condições e problemas de saúde, com a visão de ser referência nacional sobre a matéria. 
A instituição conta, desde 2018, com uma nova sede no distrito de Marracuene, província de Maputo, que constitui um passo significativo na busca de soluções para os problemas da saúde com base em evidências científicas.
O edifício está equipado com tecnologia moderna para o diagnóstico de doenças,  assim como um laboratório de alta contenção, onde podem ser testados com segurança, pacientes com suspeita de infecções altamente perigosas, como é o caso vírus da ébola. 
As suas áreas de actuação incluem a investigação científica, referência laboratorial, formação, realização de inquéritos e vigilância em saúde.

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