PR exige honestidade, pudor à corrupção contra o contrabando e cobrança de impostos
A honestidade e abstinência a actos de corrupção devem ser as principais divisas dos funcionários da Autoridade Tributária (AT) na sua missão de combate ao contrabando e cobrança de impostos para o Estado.
A recomendação é do Presidente da República, Filipe Nyusi, e foi deixada ontem àquela classe, na inauguração do Centro de Estudos Tributários e Aduaneiros, localizado no distrito da Moamba, província de Maputo.
No seu discurso de ocasião, Filipe Nyusi apelou à observância da lei, justiça e transparência, de modo a aumentar a confiança dos cidadãos no sistema de administração pública e da justiça, e “para que o país possa continuar a atrair investidores nacionais e estrangeiros para melhorarem a nossa situação económica e social”.
O Chefe do Estado classificou o contrabando como sendo “um grande mal” que assola o país, ressalvando que o seu combate deve ser feito por pessoas devidamente preparadas para investigar e reprimir.
Em relação ao centro inaugurado, Filipe Nyusi disse tratar-se de uma instituição concebida para dar resposta às necessidades do sistema tributário nacional e regional em termos de formação de quadros qualificados.
“Este centro de estudos deve ser referência não só a nível nacional, mas também em África correspondendo aos desafios da integração regional no quadro da SADC, bem como no acordo livre comércio continental africano”, frisou.
O centro deverá formar técnicos e especialistas de várias áreas, incluindo a fiscalidade, auditoria, procedimentos de desembaraço aduaneiro e sistema harmonizado de combate à evasão fiscal, sonegação do imposto e contrabando.
Na visão do Presidente da República, a protecção da sociedade e da economia deve ser exercida de forma científica e zelosa por forma a garantir que não entrem, pelas fronteiras nacionais, produtos contrafeitos, proibidos ou prejudiciais à saúde.
“Este centro de estudos deve também ajudar a formar especialistas em matéria de tributação da indústria extractiva e negociação dos respectivos contratos. Os funcionários da AT devem dominar cada vez mais os negócios desta indústria e todos os outros domínios da actualidade da estrutura económica do país, para que a exploração dos recursos contribua e traga ganhos equitativos para a nossa economia”, afirmou.
Por seu turno, a presidente da AT, Amélia Muendane disse que a sua instituição conta actualmente com 4935 funcionários, dos quais pouco mais de 900 são do sexo feminino.
“A AT é composta por 2175 funcionários aduaneiros que estão afectos nas diferentes fronteiras, ainda assim apresentamos um défice em termos de capacidade de cobertura nacional. A nossa actividade é bastante complexa e inclui a cobrança de impostos e assegurar a redução da fuga ao fisco, daí a importância do Centro de Estudos Tributários e Aduaneiros para a cobertura da nossa incapacidade técnica para fazer face aos novos desafios da economia”, afirmou.
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