Firmado acordo para facilitar vendas ao mercado árabe
O acesso ao mercado internacional continua a ser um Calcanhar de Aquiles para os produtores agrícolas moçambicanos. Para facilitar a divulgação dos produtos nacionais no mercado árabe, a Bolsa de Mercadorias de Moçambique e a Câmara de Comércio Árabe-Moçambique assinaram, ontem, um memorando de entendimento, segundo o qual, os produtos agrícolas moçambicanos poderão ser facilmente divulgados no mercado árabe.
No documento, a Bolsa compromete-se a garantir segurança, transparência e integridade na venda dos produtos moçambicanos aos países árabes, embora ainda reinem desafios, entre eles, a falta de capacidade para responder a procura de mercadorias.
“Sabemos que, neste momento, o país não consegue responder a demanda do mundo árabe. Só para dar um exemplo, no ano passado estava em Dubai, fui solicitada cerca de 50 mil toneladas de soja e 200 mil toneladas de milho amarelo e ainda 10 mil toneladas de gergelim, mas infelizmente, não conseguimos fornecer”, disse a Presidente do Conselho de Administração (PCA) da Bolsa de Mercadorias de Moçambique.
Com cerca de um ano e meio de existência, a Câmara de Comércio Árabe-Moçambique espera que o memorado permita a Moçambique abastecer produtos aos mais de 20 países da liga árabe. Porém, além das quantidades a fornecer, há outros constrangimentos a ultrapassar, como por exemplo, a falta de certificados de origem electrónicos.
“Há necessidade de estabelecermos aquilo que chamamos de pequenas indústrias de agro-processamento porque os produtos não podem ir só assim como estão, é preciso que sejam empacotados, que tenham o sistema de segurança alimentar, é necessário que tenham certificações para que sejam competitivos”, referiu o representante da Câmara de Comércio Árabe-Moçambique. Esses são desafios que se esperam que o memorando de entendimento entre as partes, assinado na capital do país, venha ajudar a resolver.
Na ocasião, a PCA da bolsa de mercadorias de Moçambique revelou que cerca de 70 por cento da produção nacional foi armazenada em silos para posterior venda, através da instituição pública.
“Há necessidade de estabelecermos aquilo que chamamos de pequenas indústrias de agro-processamento porque os produtos não podem ir só assim como estão, é preciso que sejam empacotados, que tenham o sistema de segurança alimentar, é necessário que tenham certificações para que sejam competitivos”, referiu o representante da Câmara de Comércio Árabe-Moçambique. Esses são desafios que se esperam que o memorando de entendimento entre as partes, assinado na capital do país, venha ajudar a resolver.
Na ocasião, a PCA da bolsa de mercadorias de Moçambique revelou que cerca de 70 por cento da produção nacional foi armazenada em silos para posterior venda, através da instituição pública.
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