Nyusi: trabalharemos em benefício do povo e em cumprimento do mandato deste mesmo povo
Compatriotas,
Camaradas!
Há
cinco anos, em cumprimento do manifesto eleitoral da minha FRELIMO, prometi
trabalhar, incansavelmente, para trazer de volta a paz efectiva e, juntos
alcançamos este desiderato.
Cabe-nos
agora continuar a consolidar esta conquista, unindo o povo em torno das metas
rumo à prosperidade e oportunidades iguais.
Durante
a campanha, simplificamos a nossa mensagem, usando a linguagem do povo, em
torno da Paz, Emprego e trabalho, para a construção do bem-estar dos
moçambicanos.
O
povo aceitou a mensagem e é nossa tarefa o cumprimento desta vontade popular.
Sinto-me entusiasmado com o que poderá acontecer nos próximos cinco anos.
A
Frelimo está orgulhosa por aquilo que lográmos alcançar até ao momento e está
confiante que o melhor ainda está a vir para o nosso Moçambique futuro.
Trabalhamos,
de forma diligente, para colocar o país no caminho da paz, isto é, Kurula, Ntendere, Murethele, porque
todos auguramos o desenvolvimento e prosperidade de Moçambique e o momento de
todos tirarmos benefício deste ambiente de paz é agora.
Embora
as eleições nunca representam momento sempre fácil, devemos admitir que a nossa
campanha de, uma forma geral, foi um momento de grande festa da Frelimo e dos
moçambicanos.
Foi
uma oportunidade para palmilhar o país inteiro e estar perto dos nossos
compatriotas e das nossas bases de apoio e com elas interagir e auscultar as
suas preocupações. Todas as preocupações irão inspirar o mandato nos próximos
cinco anos.
Queremos
assegurar a todos os moçambicanos que nós ouvimos e prestamos muita atenção ao
que é mais importante para os moçambicanos e não deixaremos que os desejos e
expectativas do nosso povo se percam.
Trabalharemos
em benefício do povo e em cumprimento do mandato deste mesmo povo, sem qualquer
tipo de discriminação incluindo discriminação partidária.
Por
isso, no próximo Programa Quinquenal do Governo, faremos o máximo para que
esteja muito próximo das vontades de todos os moçambicanos.
Por
isso, mais uma vez quero apelar para que todos nós trabalhemos rumo à
consolidação da paz – Kurula, Ntendere, Murethele - que conquistamos com
grande esforço.
A
Paz precisa de ser permanentemente alimentada, protegida e defendida por cada
um de nós. Sabemos que é difícil esquecer o nosso passado, contudo agora
estamos e devemos abrir um novo capítulo da nossa história, o qual tem no seu
cerne a reconciliação.
Apelo
a todos vós, meus caros concidadãos: nos partidos políticos, na sociedade
civil, entre os líderes religiosos a empenharem-se em prosseguir, activamente,
esta nossa visão.
Como
país, iremos enfrentar novos desafios e disso não devemos duvidar. Contudo,
pela experiência que acumulamos, estamos suficientemente empoderados e
determinados e não nos vamos desviar do nosso caminho da Paz, do caminho do
desenvolvimento, não nos vamos deixar emocionar.
Não
podemos e não iremos aceitar que a paz seja perturbada em qualquer canto do
país e trabalharemos arduamente para garantir que – do Rovuma ao Maputo e do
Zumbo ao Índico – todos os moçambicanos sejam capazes de viver as suas vidas
sem medo da violência e sejam capazes de explorar ao máximo as suas
potencialidades.
Fonte: excerto do discurso do Presidente Filipe Jacinto Nyusi após
o anúncio dos resultados pela CNE.
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