Moçambique é um pólo cultural com simbioses de unidade nacional


Dizia Malangatana, ‘Tenho a memória nos olhos’. Símbolo impar da cultura moçambicana, o artista era um dos maiores representantes da herança cultural nacional, da música, à dança, passando pelas artes plásticas.

Com o mesmo dom da palavra escreve Mia Couto nos seus romances sobre leões ou flamingos ou José Craveirinha nos seus poemas. Estas almas moçambicanas não levaram só o seu trabalho mas todo o espírito dos artistas da Pérola do Indico.

Povo criativo nacionalmente e de incontornável ascensão internacional, onde é sobejamente reconhecido pelos seus vários artistas: oriundos de variadas etnias.

 Além de Malangatana, nomes como Gemuce, Naguib, Ismael Abdula, Samat e Idasse destacam-se na área de pintura. Na dança, a marrabenta é uma das grandes formas de expressão de Moçambique, tendo sido desenvolvida antes da independência.

A música não lhe fica atrás e enquanto sons como o jazz vão ganhando relevância pela mão de Moreira Chonguiça, as influências do rap e do hip-hop norte-americano vão-se misturando no trabalho de Dama do Bling, Iveth ou Azagaia.

Nos ritmos tradicionais, destaca-se a mbila, um instrumento musical de percussão, do tipo xilofone, original dos chopes de Moçambique, e que em 2006 foi distinguida como património mundial da UNESCO. As timbila (mbila no plural) são fabricadas com placas de madeira tratadas por mestres musicais, têm como caixas de ressonância as cascas de frutos silvestres e podem chegar a formar uma orquestra.

De Niassa a Maputo fala-se oficialmente português mas por todo o país se ouvem línguas da família bantu: XiTsonga, XiChope, BiTonga, XiSena, XiShona, ciNyungwe, eChuwabo, eMacua, eKoti, eLomwe, ciNyanja, ciYao, XiMaconde e kiMwani.

Porque a comida demonstra muito do que somos feitos, em Moçambique saborear-se a cozinha tradicional: o caril de camarão, o guisado de caranguejo ou o arroz de côcô. Compre uma saca de castanha de caju e passeie-se pelo Centro Cultural Franco-Moçambicano.

Moçambique Uno e Indivisível, tal como outrora nossa FRELIMO sonhara, tal como os nossos libertadores da pátria lutaram.

“Aqui só existem moçambicanos” – disse Samora Machel!

Moçambicanos que a FRELIMO e Nyusi desejam manter e desenvolver.

“Unidos, Fazemos Moçambique Desenvolver e É Contigo Que Dá Certo”

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