Filipe Nyusi marca presença em Cuamba e Mecanhelas



O candidato da Frelimo trabalha desde hoje (18) na província de Niassa. A porta de entrada foi a cidade de Cuamba e depois o distrito de Mecanhelas, dois distritos em que a oposição tem estado a crescer nos últimos anos. Nyusi quer mudar esta tendência, por isso, manteve a mesma estratégia que vem usando desde que iniciou a campanha, que é escalar os locais onde a oposição tem sido forte.
E para forçar a mudança do sentido do voto, o candidato tem apontado as dificuldades que as autarquias que estão a ser governadas pela oposição estão a enfrentar para dizer aos eleitores que se não apostarem nele e na Frelimo nada garante que os projectos de desenvolvimento que o seu Governo está a implementar vão continuar.
Em Cuamba apontou as obras de ampliação do Hospital Distrital, a construção do troço da Estrada que sai do Rio Lúrio até Cuamba, de Cuamba a Lichinga e o projecto da Estrada Cuamba-Marrupa que podem ficar paralisados se ele e a Frelimo não renovarem os seus mandatos. Por outro lado, apontou a entrada em funcionamento do Sistema de abastecimento de água que é um dos maiores do país, para mostrar que quando promete cumpre.
No mesmo dia, o candidato Fiipe Nyusi foi trabalhar em Mecanhelas, local onde orientou um comício popular onde condenou a onda de violência que tem caracterizado a campanha eleitoral, aponta os países vizinhos que raramente registam níveis de violência semelhante a que se regista em Moçambique em momentos eleitorais.
Falou do seu projecto de criação de 3 milhões de empregos e financiamento a agricultura. Disse que a aposta vai para a formação profissional para que os jovens ganhem habilidades nas áreas de serralharia, electricidade, construção civil, carpintaria entre outros para que possam responder à demanda de emprego que poderá surgir no país com entrada de cada vez mais investimentos. Apelou ao aumento à produção, até porque o seu Governo vai criar condições para que os agricultores tenham acesso a insumos agrícolas, máquinas agrícolas e o mercado. Diz ter conseguido que empresas chinesas possam comprar o tabaco, o feijão boer, a soja e o gergelim produzidos por agricultores moçambicanos, pelo que do lado dos cidadãos nacionais só precisam esmerar-se para aumentarem a produção.
Depois do comício Filipe Nyusi, visitou o mercado de Mecanhelas. O candidato interagiu com os vendedores, serralheiros, mecânicos entre outros e exibiu-os como os principais beneficiários da sua iniciativa de criação de empregos, porque pretende financiá-los e capacitá-los para que possam ter capacidade para empregar outras pessoas e melhorar a qualidade do trabalho que fazem, podendo crescer e alcançar o nível de pequenos empresários. Estima-se que no país existam mais de 11 milhões de pessoas que trabalham no sector informal e mais de 6,5 milhões de desempregados, número que Nyusi quer reduzir pela metade ao longo dos próximos cinco anos.

Fonte: Jornal O País

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