Secretária de Estado insta o Conselho Empresarial Provincial a ser “agressivo” nos negócios

 



A Secretária de Estado na província de Niassa, Lina Maria da Silva Portugal, insta a Delegação do Conselho Empresarial Provincial de Niassa, a ser “agressiva” na venda das potencialidades agrícolas de que a circunscrição geográfica que dirige possui.


Lina Portugal fez essa súplica durante uma reunião que manteve, na passada quinta-feira (06/04), com a classe empresarial, minutos depois de visitar a delegação provincial daquela instituição.


“Os nossos empresários devem ser agressivos, criando parcerias com outros das províncias de Cabo Delgado e Nampula”, sublinhou.


A governante, instou também a fazer o melhor uso possível da circulação de comboio de mercadoria, transportando as potencialidades agrícolas que Niassa oferece.


Entretanto, na ocasião, os empresários levantaram dificuldades junto da Secretária de Estado, com destaque para a intransitabilidade, elevadas taxas no transporte aéreo, este último carecendo de decisões de nível central.


Num outro desenvolvimento, a classe dos empresários da província de Niassa, questionou sobre as alterações introduzidas pelo Regulamento de Contratação de Empreitadas, Fornecimento de Bens e Prestação de Serviços ao Estado, aprovado pelo Decreto nº 79/2022 de 30 de dezembro, que, no seu entender, cria algum revés no seio daquele grupo ligado à economia.


Em resposta à vários aspectos colocados, Manuel Quinze, delegado da Autoridade Tributaria no Niassa, esclareceu em torno do processo de quitação e pediu aos responsáveis das instituições a olharem para a celeridade processual na tramitação de alguns documentos.


Todavia, Inocêncio Sotomane, presidente do CEP, delegação de Niassa, agradeceu a visita da Secretária de Estado, por sinal a primeira de alto nível provincial, desde a introdução do novo figurino de governação.


Refira-se que o Conselho Empresarial Provincial tem a missão de construir e liderar com os seus parceiros, um ambiente de negócios que coloque o sector privado como sujeito activo e fazedor da economia, criar organizações empresariais inclusivas, proativas e prósperas.

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