Vilanculo preocupado com a paralização das obras de construção da fábrica de cimento

 

O Secretário do Estado na Província de Niassa, Dinis Vilanculo, está preocupado com a paralisação das obras de construção de fábrica de cimento no distrito de Chimbunila, um investimento chinês que na sua fase de laboração vai empregar cerca de 500 trabalhadores.

As obras em referência arrancaram em 2019 mas ate o momento já registaram duas paralisações, sendo que os proprietários do empreendimento justificam a ausência de 5 técnicos que que se encontram alegadamente retidos na China por causa da COVID-19.

Dinis Vilanculo que visitou o empreendimento na manhã desta terça-feira no âmbito da Governação aberta ao distrito aconselhou a empresa para criar condições para trazer de volta os técnicos que estão retidos na China.

“Tivemos esse problema com a empresa de exploração de grafite no distrito de Nipepe, mas por causa da grande parceria que o governo moçambicano tem com a República da China, os técnicos que estavam retidos já chegaram e estão a trabalhar, com isso queremos dizer que a empresa deve criar condições para trazer de volta os técnicos para terminar com as obras” - disse Vilanculo.

O Governante, sublinhou que o Conselho de Representação do Estado quer ver as obras de construção da fábrica de cimento concluída para a província não depender das províncias vizinhas de Nampula e Cabo Delgado na componente de abastecimento de cimento.

Para além da dependência, o governante, destacou que terminada a fábrica de cimento, poderá absorver cerca de 500 empregos e redução de custo de compra de cimento que em alguns momentos chega atingir 700mtn cada saco.

Shiraz Sadiqui, representante da empresa, tranquilizou ao governante que os técnicos chegam em Maio e de imediato retomam as obras de construção e assegurou que uma vez retomadas as actividades depois de 3 meses as obras serão concluídas.