Bloco operatório da base naval alivia o sofrimento da população



O bloco operatório da base naval instalado na sede do distrito do Lago na província de Niassa, alivia o sofrimento da população.

A infraestrutura entrou em funcionamento em 2019 devido a um esforço conjunto dos ministérios da Saúde e de Defesa Nacional, depois de duas décadas paralisado, factor aliado ao estado obsoleto do equipamento.

Para entrar em funcionamento, o edifício do bloco operatório, beneficiou de uma reabilitação no âmbito da responsabilidade social da empresa OGA Construções, uma empresa que tem levado a cabo a construção de várias obras hospitalares a nível do País e o Ministério de Saúde, apetrechou em equipamento.

O Secretário do Estado na província de Niassa, Dinis Vilanculo que visitou recentemente o bloco operatório no âmbito da sua visita de governação aberta, sublinhou que a entrada em funcionamento da infraestrutura da base Naval, veio aliviar o sofrimento da população.

O governante, salientou que a população era sujeita a galgar mais de 100km para dirigir-se ao hospital provincial de Lichinga em caso de complicação, onde os acompanhantes eram obrigados a procurar valores para alojamento enquanto aguardavam a melhoria do paciente.

“Queremos saudar o vosso imenso trabalho no tratamento dos pacientes, continuem dando o máximo no trabalho para salvar vidas” – saudou o timoneiro.

O director distrital de saúde, mulher e acção social de Lago, Alfino Goveia, verbalizou que o bloco operatório da base naval, poupa cerca de 60 mil meticais mensal em combustível que eram gastos por evacuações de pacientes.

Ernesto Nhantsave, militar da guarda marinha, médico de clínica geral e responsável do bloco operatório, disse que mensalmente efectua em média 15 cesariana sem pacientes com idades compreendidas entre 14 a 15 anos de idade e cirurgias gerais mensal como é o caso da hérnia.

Nhantsave aponta casamentos prematuros como elevado número de cesarianas, contudo, são obrigados a sensibilizar as acompanhantes no sentido de não deixar as filhas casaram com idade não recomendada.

O Bloco Operatório, conta com 1 médico de clínica geral, 1 cirurgião, 3 técnicos de anestesia, 2 técnicos de instrumentação e outra equipa incluindo as enfermeiras de saúde infantil.

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