Projecto ZEPA: Niassa terá um hub de processamento agroindustrial

  



No dia 12 de Dezembro, em Lichinga, foi apresentado, discutido e sociabilizado com os órgãos de governação descentralizada  provincial e agentes económicos da Província do Niassa, o Plano de Implementação do Projecto da Zona Especial de Processamento Agroindustrial do Corredor de Desenvolvimento Integrado Pemba-Lichinga (ZEPA).


As actividades da primeira fase do Projecto ZEPA, serão centradas na província do Niassa, mais concretamente no Distrito de Cuamba e está dividida em três componentes, nomeadamente, a componente do fortalecimento da capacidade institucional política, regulatória e ambiente de negócios para o Desenvolvimento agroindustrial; A componente do apoio a produtividade agrícola, habilidades e desenvolvimento empresarial para melhorar as cadeias de valor agrícolas e finalmente, a componente da coordenação e gestão doprojeto.


"É com enorme satisfação que acolhemos está reunião de sociabilização do Projecto ZEPA aqui no Niassa. Acolhemos o ZEPA com satisfação, pois, para além de unir as nossas populações com as de Cabo Delgado, traz para o nosso seio, mais produtividade agrícola e o desenvolvimento do agronegócio. Por isso,  é nossa expectativa que sejam elencados duas a três Cadeias de Valor prioritárias, sejam elas de Soja, Gergelim, Macadâmia, Batata, Trigo, Feijão, Milho, Algodão ou mesmo de Frango, de modo que, a curto prazo, melhoremos a produtividade agrícola e o desenvolvimento do agronegócio na nossa Província, em prol do bem-estar da nossa população. Então, discutamos a implementação do ZEPA aqui no Niassa, tendo em conta que já estamos a meio termo do cumprimento do nosso PQG20/24" - disse a Governadora do Niassa, Elina Judite Massengele na sua intervenção de ocasião.


Presente na ocasião, a Vice-Ministra da Indústria e Comércio Sua Excelência Ludovina Bernardo, disse "queremos com este projecto, numa primeira fase aqui no Niassa, desenvolver uma infra-estrutura moderna e instalações comuns, para encorajar os participantes do sector privado a estabelecerem unidades de processamento de alimentos com base na abordagem de agrupamento, ligando grupos de produtores aos processadores e mercados. Estes agrupamentos ajudarão a reduzir o desperdício dos excedentes e agregar valor aos produtos agrícolas, o que resultará no aumento da renda dos agricultores e na criação de empregos localmente".


É de referir que o projecto é implementado pelo Ministério da Indústria e Comércio, por meio da Agência para a Promoção de Investimento e Exportações (APIEX), em coordenação com o Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural e tem uma duração 5 anos, isto é, de  2022 à 2026. O mesmo tem o custo de US$ 47,09 milhões e conta com o financiamento do Banco Africano de Desenvolvimento e a comparticipaçãodo Governo de Moçambique e beneficiários.

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